Ministério da Justiça solicita informações sobre aumento no preço do álcool gel e máscaras

  • Por Jovem Pan
  • 20/03/2020 06h15 - Atualizado em 20/03/2020 08h55
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EFE/Juan Ignacio Roncoroni O governo sabe que os produtos ficaram mais caros em razão do aumento da procura devido ao agravamento da epidemia do coronavírus

A Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça e Segurança Pública quer saber a razão de insumos necessários para o combate ao coronavírus terem ficado mais caros recentemente.

O órgão notificou, nesta quinta-feira (19), as associações de farmácias e supermercados e produtores de máscaras e álcool em gel para que deem informações sobre a disparada nos preços desses produtos, verificada nos últimos dias no país.

A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias, Abrafarma, a Associação Brasileira de Supermercados, Abras, e os fabricantes, tem até a próxima quarta-feira (25) para apresentar as informações.

O governo sabe que os produtos ficaram mais caros em razão do aumento da procura devido ao agravamento da epidemia do coronavírus. O que a Senacon quer saber especificamente é se o aumento dos preços tem relação com o fato de a produção ter ficado mais cara, ou se é uma estratégia dos comerciantes para lucrarem mais por conta da alta demanda.

Segundo o ministério da Justiça, as notificações levaram em conta as informações enviadas à Secretaria Nacional do Consumidor pela Prefeitura e pelo Procon de Florianópolis.

O município já investiga os supostos aumentos abusivos de preços praticados por fornecedores.

É bom lembrar que, na quarta-feira, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, que também é ligado ao ministério comandado por Sergio Moro, já havia aberto uma investigação sobre o possível aumento abusivo no preço de produtos como álcool em gel e máscaras cirúrgicas — após alta da demanda devido à epidemia do coronavírus.

Segundo o CADE, a decisão foi tomada “tendo em vista a situação de elevada demanda por esses produtos em decorrência da necessidade de cuidados emergenciais motivados pelo aumento de casos relacionados ao Covid-19 no Brasil”.

*Com informações do repórter Antônio Maldonado

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