Operação nacional contra pornografia infantil prende mais de 250 suspeitos
O Ministério da Segurança Pública comanda a Operação Luz da Infância 2, que combate a pornografia infantil em todo o território nacional. Policiais cumprem mais de 500 mandados de busca e apreensão.
Cerca de 251 suspeitos foram presos em todo o país na manhã desta quinta-feira (17), segundo dados da pasta de segurança.
Os suspeitos estão sendo monitorados nos últi os meses com base em dados coletados em redes sociais e sites de busca.
Em torno de 2,6 mil agentes buscam arquivos e mídias contendo exploração sexual contra crianças e adolescentes.
O Ministério confirma que os suspeitos já estão sendo presos em flagrante. Muitos dos alvos estão sendo encotrados com fotos e vídeos de menores de idade.
De acordo com os investigadores, esse material representa “indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva”.
Operação começou no ano passado
Em 2017, o ministério da Justiça e Segurança Pública, prendeu 97 pessoas na primeira fase da operação Luz na Infância.
A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) fez parceria com a Polícia Civil dos estados. A mega-ação, denominada “Luz da Infância” e classificada pelo Ministério da Justiça como “uma das maiores do mundo em combate à pedofilia”, ocorre em 24 Estados brasileiros e no Distrito Federal e envolve 1.100 policiais.
No Amapá e no Piauí, o trabalho não foi concluído a tempo da deflagração da operação, que envolveu as outras 25 unidades da Federação. O ministro afirmou que o trabalho continua e mais mandados podem ser emitidos nos próximos dias.
Dezenas de pessoas já foram presas em flagrante enquanto os agentes cumprem centenas de mandados de busca e apreensão de materiais com conteúdo de exploração sexual de crianças e adolescentes. As investigações agora vão apontar se os presos fazem parte de quadrilhas nacionais e internacionais ou se agiam sozinhos.
A Senasp informa que os alvos da operação foram identificados através de um trabalho de cooperação mútua realizado em parceria com a embaixada dos EUA no Brasil, no setor da Adidância da Polícia de Imigração e Alfandega em Brasília (US Immigration and Customs Enforcement-ICE).
Mais de 150 mil arquivos com conteúdo pornográfico de menores de idade foram encontrados pelas investigações.
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