Ministério Público pede julgamento imediato de ação contra Paulo Preto

  • Por Jovem Pan
  • 26/02/2019 07h21
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Geraldo Magela/Agência Senado O processo estava em alegações finais, etapa que antecede a sentença, mas uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes determinou que novas oitivas de testemunhas sejam feitas

A força-tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo pediu à juíza federal Maria Isabel do Prado que a ação penal contra o ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, por desvios de R$ 7,7 milhões seja julgada imediatamente.

O processo estava em alegações finais, etapa que antecede a sentença, mas uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, do dia 13 de fevereiro, determinou que novas oitivas de testemunhas sejam feitas.

A Procuradoria da República em São Paulo afirma para a magistrada que as diligências determinadas pelo ministro, a pedido da defesa, já foram cumpridas.

Os supostos desvios teriam ocorrido em obras de reassentamento do Rodoanel Trecho Sul.

Após as manifestações derradeiras dos réus e do Ministério Público Federal, a decisão sobre absolvição ou condenação já poderia ser dada. Com a argumentação de Gilmar, o processo retoma a fase de instrução – em que são ouvidas testemunhas, e que resultará em novo prazo e, possivelmente, na entrega de novas alegações.

Segundo a Procuradoria, não há nada mais a ser feito. Quando Gilmar proferiu a deliberação, a Lava Jato reagiu. Em nota, os procuradores afirmaram que o despacho vai acarretar a prescrição de crimes pelos quais Paulo Vieira é acusado.

*Informações do repórter Daniel Lian

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