Ministério Público pede julgamento imediato de ação contra Paulo Preto
A força-tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo pediu à juíza federal Maria Isabel do Prado que a ação penal contra o ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, por desvios de R$ 7,7 milhões seja julgada imediatamente.
O processo estava em alegações finais, etapa que antecede a sentença, mas uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, do dia 13 de fevereiro, determinou que novas oitivas de testemunhas sejam feitas.
A Procuradoria da República em São Paulo afirma para a magistrada que as diligências determinadas pelo ministro, a pedido da defesa, já foram cumpridas.
Os supostos desvios teriam ocorrido em obras de reassentamento do Rodoanel Trecho Sul.
Após as manifestações derradeiras dos réus e do Ministério Público Federal, a decisão sobre absolvição ou condenação já poderia ser dada. Com a argumentação de Gilmar, o processo retoma a fase de instrução – em que são ouvidas testemunhas, e que resultará em novo prazo e, possivelmente, na entrega de novas alegações.
Segundo a Procuradoria, não há nada mais a ser feito. Quando Gilmar proferiu a deliberação, a Lava Jato reagiu. Em nota, os procuradores afirmaram que o despacho vai acarretar a prescrição de crimes pelos quais Paulo Vieira é acusado.
*Informações do repórter Daniel Lian
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.