Ministro da Saúde pede que pais levem crianças para tomar vacina contra gripe
A campanha nacional de vacinação contra a gripe começou com os idosos, mas a maior preocupação está nas crianças. A ação teve início nesta segunda-feira (23) em todo o país e vai até o dia 1º de junho em três etapas.
Na primeira delas, que já está em andamento, serão imunizados trabalhadores de saúde, indígenas e idosos com mais de 60 anos.
Depois, a partir de 02 de maio, devem ser vacinadas crianças de seis meses a cinco anos, grávidas e puérperas com até 45 dias após o parto.
Por último, a partir de 09 de maio, é a vez de pacientes diagnosticados com doenças crônicas e professores receberem a proteção.
O público-alvo é de 54 milhões de pessoas em todo o país. No ano passado, enquanto quase todos os idosos se vacinaram, quase um quarto das crianças não tomaram vacina.
O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, fez um apelo para que os pais levem os filhos na segunda fase da campanha, a partir do dia 2 de maio: “quase 98% dos idosos foi tomada vacina, e as crianças foram o mais baixo desempenho na vacinação”.
A diretora-geral do Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo ressaltou que o soro não tem efeitos adversos.
Regiane de Paula também disse que é mentira que alguém possa contrair uma gripe porque tomou a vacina: “ela não tem efeito adverso”.
A vacina contra a gripe protege contra os vírus H1N1, H3N2 e Influenza B.
O Instituto Butantan, que produz o soro, disponibilizou 60 milhões de doses ao Ministério da Saúde para a campanha em todo o país.
*Informações do repórter Tiago Muniz
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