Ministro diz que há pouco espaço para diminuir tributação em cima dos preços do combustível
Em entrevista ao Jornal da Manhã, o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, admitiu que a redução para 2,5% nas projeções do PIB ainda está dentro das perspectivas do governo, mesmo com uma arredação menor.
“Com relação ao 2,5% é natural que ao longo do ano se faça projeções sobre o crescimento econômico. Tivemos um primeiro trimestre um pouco abaixo do esperado e a economia tem sinais que ainda não estão muito claros (…) Entendemos que seria melhor reajustar as projeções. Então 2,5% é um ótimo crescimento”, afirmou.
Colnago também ponderou os aumentos no preço da gasolina, pois, segundo ele, o governo precisa arrecadar. “O governo ainda está passando pela consolidação fiscal. A situação ainda é muito frágil e o espaço muito reduzido para abrir mão de tributos e tentar mitigar um aumento nos combustíveis”, justificou o ministro.
Já sobre o corte da CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre o diesel, Colnago destacou que o impacto deve ser muito pequeno na bomba, uma vez que compõe o preço do combustível em 5%. No entanto, as perdas para o governo seriam de R$ 1 bilhão até o fim do ano.
Segundo o ministro, o corte da alíquota, ao invés da reoneração da folha, pode levar a uma necessidade de contingenciamento de despesas.
*Com informações de Denise Campos de Toledo
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