Ministro do Trabalho diz que ‘não há qualquer proposta’ de retorno do imposto sindical
Durante sessão na Câmara dos Deputados, Luiz Marinho também defendeu sindicatos fortes para melhorar as negociações para os trabalhadores
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, descartou a volta do imposto sindical obrigatório. A declaração foi feita durante uma sessão na Câmara dos Deputados, na qual foi chamado para explicar falas defendendo a criação de uma nova colaboração sindical, mas com valor e regras negociados em assembleia. Os parlamentares queriam saber quais eram as chances do governo federal retomar o imposto sindical obrigatório, que tornou-se opcional com a Reforma Trabalhista em 2017. Aos deputados, Marinho negou o retorno da cobrança. “Não há qualquer proposta de imposto sindical para retornar, pelo menos por parte do Ministério do Trabalho e do governo do presidente Lula. É importante lembrar que, quando se fala em sindicato forte, estamos falando em criar um ambiente acolhedor de negociação, que o sindicato seja forte para negociar”, explicou o ministro. Marinho citou dados que apontam uma queda de 98% da arrecadação da contribuição sindical desde as mudanças da reforma trabalhista. O ministro disse que o governo pretende enviar um projeto de lei para organizar as relações de trabalho.
*Com informações da repórter Janaína Camelo
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