Ministro do Trabalho recua e diz que não há definição sobre nova contribuição sindical

  • Por Jovem Pan
  • 11/08/2017 06h17 - Atualizado em 11/08/2017 11h14
Seminário sobre o PL 1211/11, que dispõe sobre a profissão de detetive particular, cria o Conselho Federal de Detetives do Brasil e os Conselhos Regionais de Detetives e dá providências correlatas. Dep. Ronaldo Nogueira (PTB-RS) Data: 26/09/2013. Foto: Lúcio Bernardo JR/Câmara dos Deputados Lucio Bernardo Junior/Câmara dos Deputados "Não será o Governo que estaria criando uma nova modalidade de contribuição. Está ainda em construção", disse

O ministro do trabalho, Ronaldo Nogueira, recuou depois das reclamações das centrais sindicais. Ele disse nesta quinta-feira (10) que ainda não há definição sobre a nova contribuição sobre convenção coletiva que vai estar prevista na Medida Provisória que vai fazer ajustes na reforma trabalhista.

“A discricionariedade de estabelecer a contribuição de negociação coletiva será a própria negociação coletiva. Não será o Governo que estaria criando uma nova modalidade de contribuição. Está ainda em construção. Está havendo diálogo permanente com trabalhador, empregador e a base do Governo”, disse.

Na quarta-feira, durante anúncio da geração de novos empregos no País, ele disse que a MP iria limitar a nova contribuição para os sindicatos aos patamares de hoje, ou seja 1 dia de trabalho por ano.

As centrais sindicais que estiveram essa semana com o presidente Michel Temer, não querem limitação. Elas defendem a criação de uma contribuição que varia de 0,6% a 1% do salário anual. Ao serem questionadas sobre a possibilidade de abusos, a afirmação foi que os exageros poderão ser questionados na Justiça.

*Informações da repórter Luciana Verdolin

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