Ministro exalta ação na Rocinha e diz que Forças Armadas reduzirão efetivo de forma progressiva

  • Por Jovem Pan
  • 26/09/2017 08h25
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Fernando Frazão/Agência Brasil Raul Jungmann atribuiu a estabilização das ocorrências na Rocinha a uma ação conjugada entre a polícia do Rio de Janeiro e as Forças Armadas.

A Polícia Civil informou nesta segunda-feira (25) que 59 suspeitos de participar dos confrontos pelo domínio do tráfico na Favela Rocinha, na zona sul carioca, foram identificados desde o dia 17 deste mês. Desses, 29 já tiveram mandados de prisão expedidos pela Justiça e outros 30 estão com pedidos encaminhados.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, atribuiu a estabilização das ocorrências na Rocinha a uma ação conjugada entre a polícia do Rio de Janeiro e as Forças Armadas.

“A força conjunta teve a capacidade de fazer com que os bandidos se evadissem. Quando falo de estabilização, os tiroteios tinham cessado. Mesmo os tiroteios reportados antes foram entre policiais e bandidos e não entre gangues disputando comunidades”, disse.

Questionado sobre até quando as Forças Armadas permaneceriam no Estado para atuar na segurança contra o tráfico, Jungmann disse que quem irá decidir o prazo é o comando operacional. “Forças Armadas devem ficar mais um tempo lá reduzindo progressivamente o efetivo. Há queda de apreensão de materiais de criminosos e bandidos, então não justifica um efetivo tão alto na Rocinha”, explicou.

Sobre o traficante Rogerio 157, houve especulações de uma negociação. Segundo o ministro, a negociação foi reportada pelo delegado da Polícia Federal que teve contato com familiares do criminoso. Segundo informações da área de inteligência, Rogerio 157 se deslocava entre a mata e a área da comunidade.

Ao abordar o assunto das fronteiras, o ministro ressaltou a extensão desta no País. “São 17 mil quilômetros de fronteira, com 800 mil quilômetros quadrados. Em linha reta, é como sair de São Paulo e ir até Tóquio. Fora isso, são nove mil quilômetros de água e floresta nas fronteiras”, disse.

Confira a entrevista completa:

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