Ministros que desembarcam do Governo para eleições articulam indicação de substitutos
Os ministros candidatos que precisam deixar o Governo até o dia 7 de abril já se mobilizam para tentar emplacar os substitutos. No entanto, não há ainda nenhuma garantia de que isso vai acontecer.
Os ministros do Palácio do Planalto sinalizam que a reforma terá como objetivo reagrupar a chamada base aliada. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, por exemplo, deve deixar o Ministério na semana que vem. Ele é do PP e trabalha para colocar um aliado no seu lugar.
A expectativa é de que sejam feitas pelo menos 11 alterações até o fim do prazo. O ministro da Educação, Mendonça Filho, também vai ser substituído. O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou que, para ele, a legenda continua fazendo parte da base aliada.
O presidente da Câmara, o deputado Rodrigo Maia, que é pré-candidato do DEM, já ter avisado que a candidatura dele não é do Governo e que ele não tem qualquer compromisso com o chamado legado do presidente Michel Temer.
Segundo Marun ainda é cedo para o governo lançar candidato e começar a se preocupar com a sucessão. “Isso vai acontecer a partir do momento em que o candidato for estabelecido. Mas não estamos pedindo apoio. No momento em que tivermos candidato vamos ou nos somar ao apoiamento que o candidato já tem ou colocar um nome e pedir apoio”. Mas ainda não foi possível, segundo Marun, melhorar a popularidade do presidente.
*Informações da repórter Luciana Verdolin
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