Moradores e secretário de Doria discutem saídas para enchentes em Paraisópolis

  • Por Jovem Pan
  • 18/12/2019 07h37
Estadão Conteúdo Evelson de Freitas/ Estadão Conteúdo Reurbanização deve custar cerca de R$ 100 milhões

Moradores vizinhos do Córrego do Antonico, em Paraisópolis, São Paulo, sofrem com o período de chuva. Instalados em áreas de risco, suas moradias são invadidas facilmente pela água, que leva tudo: dos poucos bens a própria dignidade das pessoas.

O secretário estadual da Habitação, Flávio Amary, visitou a região mais atingida pelas enchentes. De acordo com ele, soluções para o problema serão pensadas pelo governo do Estado.  “Ações pontuais, específicas e que solucionem parte dos problemas, o conjunto dos problemas, enfim. Ações de várias secretarias e também da área da Habitação buscando, através da urbanização do córrego, construir solução para que essas famílias tenham menos dificuldades. É muito difícil”, disse.

Já o presidente da Associação de Moradores de Paraisópolis, Gílson Rodrigues, lembrou que a região é uma verdadeira cidade, com mais de de 100 mil habitantes. “A retomada da obra do Córrego do Antonico representa, para a gente, a retomada do sonho da nova Paraisópolis. A transformação da favela em um bairro. Então essa obra tem várias pessoas em cima que sofrem a cada chuva que acontece. Nós queremos que essas pessoas possam ter dignidade, moradia digna”, ressaltou.

A reurbanização, no entanto não é simples. Para que aconteça, envolve um projeto com investimento de cerca de R$ 100 milhões e implica na remoção de três mil famílias, mais ou menos 15 mil pessoas, do local.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

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