Moradores do Rio esperam que água da Cedae volte ao normal esta semana
Os equipamentos e o carvão ativado que serão utilizados para o tratamento da água no Rio de Janeiro já chegaram, e os testes começaram a ser realizados pela Cedae na estação do Guandu, a mais importante da companhia de água e esgoto do Rio.
A estação de tratamento atende quase 10 milhões de pessoas que vivem na capital, Região Metropolitana e Baixada Fluminense, o chamado Grande Rio. A perspectiva da diretoria da Cedae é que com esses novos equipamentos e o carvão ativado, uma técnica já utilizada há muito tempo por outras companhias de água e esgoto, como a Sabesp, em São Paulo, é que ao longo desta semana a água volte ao seu padrão de qualidade normal, incolor, inodora e insípida.
A água continua saindo das torneiras de casas e estabelecimentos comerciais com cheiro de terra e coloração barrenta. Isso por conta da proliferação de uma alga conhecida como giosmina. Quando ela se prolifera, é sinal de que a água não está no padrão de qualidade ideal para consumo.
O saneamento é um problema recorrente no Estado do Rio de Janeiro. Os rios de onde a Cedae capta a água para abastecer moradores da capital estão contaminados, assoreados e cheios de matéria orgânica. A Cedae passa por um processo de privatização, com a perspectiva de que, ao longo dos próximos anos, sejam investidos em todo o Estado R$ 32 bi.
A água continua em falta nos supermercados. Neste fim de semana, a reportagem visitou quatro estabelecimentos, e só encontrou o produto no último. A garrafa de 1,5 lt, que antes da crise da água custava, em média, R$ 1,70, era vendida a R$ 2,20. Alguns locais estão fixando um limite de compra para os engradados de água por cliente.
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