Mortes por doenças respiratórias continuam crescendo nas capitais, mostram cartórios

Os dados analisados são do período de 16 de março a 16 de julho deste ano

  • Por Jovem Pan
  • 31/07/2020 07h11 - Atualizado em 31/07/2020 09h36
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Estadão Conteúdo coronavirus-brasil-mortes Entre as capitais com mais mortes por não residentes, por doenças respiratórias, estão Cuiabá, Mato Grosso, e Porto Alegre, Rio Grande do Sul, com 33%; Belém, Pará 19%; São Paulo 11% e Rio de Janeiro 9%

Cerca de 12% das mortes por doenças respiratórias, registradas em capitais brasileiras na pandemia, são de pessoas não residentes. Número é maior do que os que morreram fora de seus domicílios em decorrência de causas cardíacas e demais doenças naturais somadas. Os dados são dos cartórios, no período de 16 de março a 16 de julho deste ano, disponíveis no Portal da Transparência do Registro Civil, explica o vice-presidente da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais, Arpen-Brasil, Luis Carlos Vendramin Júnior.

“Do total de 79.752 pessoas que morreram por essas doenças, inclusive Covid-19, em toda as capitais do país 9.820 delas moravam em outras cidades, que não aquelas que vieram a falecer”, explica. Os dados são registrados com base nas declarações de óbitos dos médicos. Entre as capitais com mais mortes por não residentes, por doenças respiratórias, estão Cuiabá, Mato Grosso, e Porto Alegre, Rio Grande do Sul, com 33%; Belém, Pará 19%; São Paulo 11% e Rio de Janeiro 9%.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

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