Mortes por doenças respiratórias continuam crescendo nas capitais, mostram cartórios
Os dados analisados são do período de 16 de março a 16 de julho deste ano
Cerca de 12% das mortes por doenças respiratórias, registradas em capitais brasileiras na pandemia, são de pessoas não residentes. Número é maior do que os que morreram fora de seus domicílios em decorrência de causas cardíacas e demais doenças naturais somadas. Os dados são dos cartórios, no período de 16 de março a 16 de julho deste ano, disponíveis no Portal da Transparência do Registro Civil, explica o vice-presidente da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais, Arpen-Brasil, Luis Carlos Vendramin Júnior.
“Do total de 79.752 pessoas que morreram por essas doenças, inclusive Covid-19, em toda as capitais do país 9.820 delas moravam em outras cidades, que não aquelas que vieram a falecer”, explica. Os dados são registrados com base nas declarações de óbitos dos médicos. Entre as capitais com mais mortes por não residentes, por doenças respiratórias, estão Cuiabá, Mato Grosso, e Porto Alegre, Rio Grande do Sul, com 33%; Belém, Pará 19%; São Paulo 11% e Rio de Janeiro 9%.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
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