Motorista de caminhão feito refém espera não voltar tão cedo ao RJ: “ainda não caiu minha ficha”
O motorista de caminhão que foi assaltado e feito como refém por mais de três horas entre a noite de domingo (06) e a madrugada desta segunda-feira (07) disse que jamais imaginaria que, mesmo com o Rio sitiado pelas tropas federais pudesse ser alvo de cenas só vistas por ele nos cinemas.
Antônio Euclides Ribeiro, de 36 anos, vinha com uma carga de carnes congeladas, avaliada em R$ 300 mil, de Minas Gerais, mas, ao chegar na zona norte da capital, foi abordado por criminosos, que o renderam.
Um entrou na boleia e outros quatro ficaram do lado de fora, mas outros motoristas chamaram a polícia. Houve perseguição e troca de tiros para demover o sequestrador.
Émerson Garcia Miranda, de 19 anos, só se rendeu após a chegada da mãe. Ele e o motorista foram baleados na perna.
O motorista disse que só quando chegar em casa vai se dar conta do que passou: “ainda não caiu minha ficha, não. A hora que eu chegar na minha cidade que eu vou falar ‘tô vivo’”.
O sequestrador foi indiciado por roubo, resistência e sequestro e já foi encaminhado para o sistema carcerário.
*Informações do repórter Rodrigo Viga
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.