Motorista do aplicativo Uber é morto a facadas por travestis na zona sul de SP

  • Por Jovem Pan
  • 02/08/2017 05h57 - Atualizado em 02/08/2017 11h49
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Fernanda Carvalho/ Fotos Públicas Barman e estudante de Educação Física, Lopes trabalhava havia um mês para a empresa de transporte por aplicativo Uber

Motorista da Uber é assassinado por travestis na região da Saúde, na zona sul de São Paulo. Ferido a facadas, Felipe Araújo Lopes, de 30 anos, chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Ele foi atacado por quatro travestis no final da noite desta terça-feira (01), na esquina da Avenida Indianópolis com Alameda dos Tacaúnas, no Planalto Paulista.

Barman e estudante de Educação Física, Lopes trabalhava havia um mês para a empresa de transporte por aplicativo Uber, usando um Fiat Uno prata que havia alugado para complementar a renda.

Segundo testemunhas, por volta das onze e meia da noite, o jovem teve o carro cercado por quatro travestis e passou a discutir com um deles. Em meio ao bate-boca, Lopes foi arrancado do automóvel e esfaqueado. Mesmo ferido, ele ainda caminhou alguns metros para pedir ajuda, mas perdeu as forças e caiu na calçada.

Um vigia que trabalha nas imediações acionou o Corpo de Bombeiros, e o motorista foi levado para o Hospital São Paulo, onde acabou morrendo. A PM foi comunicada e fez buscas na região, mas ninguém foi preso.

O caso foi registrado no 16º Distrito Policial, da Vila Clementino, e vai ser investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.

Felipe Araújo Lopes é o segundo motorista da Uber morto após discutir com um travesti este ano na mesma região. Na madrugada de 6 de janeiro, Lucas Rafael Silvério Landi, de 31 anos, foi esfaqueado após discutir com um travesti dentro de seu carro, um Gol prata, na Avenida Indianópolis com Alameda dos Ubiatans, a poucas quadras do crime da última noite.

A briga evoluiu para uma luta corporal e outro travesti acompanhava tudo da calçada, até que surgiu um Golf vermelho. O motorista desceu do carro com uma faca na mão e esfaqueou Landi, que morreu no pronto-socorro do Jabaquara.

O assassino e os travestis fugiram, levando o celular da vítima, mas o autor do crime foi identificado pela Polícia e preso três dias depois.

*Informações do repórter Paulo Édson Fiore

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