Mourão diz que orçamento menor para ministério do Meio Ambiente ainda pode mudar

A pasta é responsável pelas ações de preservação da Amazônia e de outro biomas

  • Por Jovem Pan
  • 01/09/2020 07h46 - Atualizado em 01/09/2020 08h34
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Alan Santos / PR Hamilton Mourão O vice-presidente até justificou afirmando que cada ministério ajuda como pode, mas lembrou que não faltará dinheiro para o Ibama e o ICMBio

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, que comanda o Conselho da Amazônia, responsável por garantir a preservação da floresta minimizou proposta do governo enviada ao Congresso Nacional, que prevê que o orçamento do ministério do meio ambiente será quase R$ 200 milhões menor em 2021. A pasta é responsável pelas ações de preservação da Amazônia e de outro biomas, combate a incêndios e queimadas no país, além de garantir a fiscalização ambiental. Ao ser perguntado sobre o que achava da redução, Mourão evitou polêmica.

“Tem que aguardar porque tudo vai passar dentro do Congresso, o relator ainda pode mexer. Então vamos aguardar o final do filme”, defende. Vale lembrar que, na semana passada, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, acabou desautorizado pelo vice-presidente depois de anunciar um bloqueio de cerca de R$ 60 milhões ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Na oportunidade, Mourão havia afirmado que Salles teria se precipitado e informou que o governo busca recursos para pagar o auxílio emergencial, por isso está tirando dinheiro de todos os ministérios. O vice-presidente até justificou afirmando que cada ministério ajuda como pode, mas lembrou que não faltará dinheiro para o Ibama e o ICMBio, responsáveis pelo combate ao desmatamento e queimada ilegal.

*Com informações da repórter Luciana Verdolin

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