MP-RJ entra com ação contra presidente afastado da Alerj, Jorge Picciani, pela primeira vez
O Ministério Público do Rio de Janeiro entrou com ação na Justiça contra o presidente afastado da Assembleia Legislativa do Estado, Jorge Picciani. Ele é acusado de improbidade administrativa, e teria lavado dinheiro comprando gado.
A família Picciani é dona de fazenda produtora de gado e que atua também na reprodução do animal.
A ação sustenta que, em setembro de 2014, Picciani vendeu 100 cabeças de gado ao ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado, Jonas Lopes de Carvalho, por R$ 500 mil, sem emitir notas fiscais e, segundo Jonas, ciente de que o dinheiro tinha origem ilícita.
Também são acusados por atos de improbidade administrativa um dos filhos de Picciani, Felipe, e seu sócio André Gustavo Vasconcellos Monteiro, as duas empresas agropecuárias ligadas à família, a Agrobiara Comércio e Participações e a Agropecuária Copacabana Comércio e Participações, além de Jonas Lopes.
A petição, assinada por nove promotores, pede à Justiça, em caráter liminar, o afastamento dos acusados do exercício de funções públicas e a indisponibilidade de R$ 10 milhões em total de bens.
O MP também quer o bloqueio de R$ 4 milhões de Picciani, que está preso na Cadeia Pública de Benfica.
*Informações do repórter Rodrigo Viga
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