Mudança de deputados do PSB para o DEM é legítima, defende Pauderney Avelino

  • Por Jovem Pan
  • 19/07/2017 09h29 - Atualizado em 19/07/2017 09h31
Brasília- DF- Brasil- 07/03/2016- Líder do DEM, dep. Pauderney Avelino (AM) concede entrevista. Foto: ALex Ferreira/ Câmara dos Deputados Alex Ferreira / Câmara dos Deputados "O que eu quero dizer é que essa busca de parlamentares por partidos onde eles pensam de igual forma, e seu partido já não pensa como eles, acho que é legítimo”, disse

Janela partidária aberta e começam as movimentações de deputados para mudança de partido. A sigla que discute uma grande debandada é o PSB. Nesta terça-feira (18), o deputado Danilo Forte (PSB-CE) se reuniu com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) para discutir uma possível migração de parlamentares do PSB para o DEM.

O deputado Pauderney Avelino (DEM-AM), presente no encontro, considerou, em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, que a troca é legítima e prevista na Constituição.

“Essa questão de troca-troca partidário, antigamente, era feita como quem troca de camisa. Depois regras foram estabelecidas e hoje tem uma janela constitucional, uma vez a cada dois anos. Essa janela se abre para aqueles descontentes ou com problemas dentro do partido. Ou ainda quando um partido se forma. O que eu quero dizer é que essa busca de parlamentares por partidos onde eles pensam de igual forma, e seu partido já não pensa como eles, acho que é legítimo”, disse.

O democrata, entretanto, concordou que o que ocorre atualmente é como uma “liquidação do PSB”, mas defendeu que os deputados mudem de partido caso não se sintam confortáveis com eventuais fechamentos de questão ou posicionamentos da sigla.

“PSB está rachado com vários deputados desconfortáveis com a decisão do presidente do partido de fechar questão contra as reformas. Se estiverem em partido com questão fechada e votarem contra isso, podem sofrer sanções. Por isso, eles estão em busca de outro partido, para exercerem livremente seu direito de votar”, finalizou.

Confira a entrevista completa:

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