Mudança na estrutura da comercialização da energia poderia reduzir tarifas para os consumidores finais

Estudo aponta necessidade de mudança no mecanismo de leilões de geração para diminuir tarifas elétricas. As disputas são realizadas atualmente tendo como base o custo de megawatts por hora, não contemplando fatores de eficiência e confiabilidade das matrizes.
Esse modelo não leva em conta, por exemplo, o uso das termoelétricas para compensar os problemas da reduzida capacidade de geração hidroelétrica em tempos de seca.
O presidente da empresa responsável pelo levantamento, Mário Veiga, disse que pensar só no custo do megawatt esconde outros custos que encarecem a conta no final.
O levantamento também aponta que o Brasil pode aumentar em 68% a participação de energias eólica, solar e de biomassa na matriz elétrica até 2035.
O presidente da empresa que fez a pesquisa afirmou que essas modalidades são competitivas e podem se beneficiar com mudanças no mecanismo de leilões.
O levantamento indicou ainda que os subsídios e incentivos fiscais, financeiros e tributários também afetam o preço final da energia e o resultado dos leilões. O estudo foi encomendado pelo Instituto Escolhas e divulgado na última sexta-feira.
*Informações do repórter Tiago Muniz
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.