Mudança na estrutura da comercialização da energia poderia reduzir tarifas para os consumidores finais

  • Por Jovem Pan
  • 22/10/2018 08h49 - Atualizado em 22/10/2018 09h41
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Reprodução/Flickr Lâmpada ilumina local O presidente da empresa responsável pelo levantamento, Mário Veiga, disse que pensar só no custo do megawatt esconde outros custos que encarecem a conta no final

Estudo aponta necessidade de mudança no mecanismo de leilões de geração para diminuir tarifas elétricas. As disputas são realizadas atualmente tendo como base o custo de megawatts por hora, não contemplando fatores de eficiência e confiabilidade das matrizes.

Esse modelo não leva em conta, por exemplo, o uso das termoelétricas para compensar os problemas da reduzida capacidade de geração hidroelétrica em tempos de seca.

O presidente da empresa responsável pelo levantamento, Mário Veiga, disse que pensar só no custo do megawatt esconde outros custos que encarecem a conta no final.

O levantamento também aponta que o Brasil pode aumentar em 68% a participação de energias eólica, solar e de biomassa na matriz elétrica até 2035.

O presidente da empresa que fez a pesquisa afirmou que essas modalidades são competitivas e podem se beneficiar com mudanças no mecanismo de leilões.

O levantamento indicou ainda que os subsídios e incentivos fiscais, financeiros e tributários também afetam o preço final da energia e o resultado dos leilões. O estudo foi encomendado pelo Instituto Escolhas e divulgado na última sexta-feira.

*Informações do repórter Tiago Muniz

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