Museus de SP apostam em criatividade para atrair público na quarentena
Os museus estão buscando alternativas virtuais para amenizar os efeitos da crise do coronavírus. Quase 90% das instituições museológicas no mundo estão com as portas fechadas.
A dificuldade de manutenção sem patrocínio e bilheterias cresce a cada dia. Muitos talvez nem consigam reabrir.Um estudo da Unesco e do Conselho Internacional de Museus aponta que 13% correm o risco de não voltarem atividades.
Durante o período de isolamento social, o jeito é disponibilizar conteúdo online. Para a população é difícil ficar longe dos locais em que pode apreciar obras e exposições. Por isso, algumas pessoas recorrem às visitas virtuais a fim de matar a saudade, como é o caso da esteticista Vanessa Teixeira. “A gente tem que se adaptar, se acostumar, acompanhas as obras pela internet e ir se adaptando”, opina.
Assim como em todo o planeta, os impactos do coronavírus sobre os equipamentos culturais no Brasil, especialmente em São Paulo, são expressivos.O secretário estadual da Cultura de São Paulo, Sérgio Sá Leitão, indica como deve ser a retomada.
“É possível fazer as visitas com hora marcada, monitorar a temperatura dos visitantes na entrada, demandar que as pessoas estejam fazendo a sua higiene pessoal com álcool gel.”
Sá Leitão adianta ainda que é possível marcar no chão pontos de observação das obras e obrigas o uso de máscaras. Mas lembra que o regresso do funcionamento tem que ser com plena segurança.
Na Europa alguns museus já estão retornando. Na França, o governo ainda não anunciou as datas de abertura de grandes instituições como o Museu do Louvre. Enquanto isso, vendas online e horários escalonados tem sido indicados para retomada. Atualmente, há cerca de 95 mil museus espalhados por todos os continentes.
*Com informações do repórter Daniel Lian
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