Na Bahia, juiz suspende entrega de título de “doutor honoris causa” a Lula

BRA101. SAO PAULO (BRASIL), 15/03/2017.- El expresidente brasileño Luiz Inacio Lula da Silva ofrece un discurso durante una manifestación contra la reforma al régimen de jubilaciones propuesta por el presidente Michel Temer hoy, miércoles 15 de marzo de 2017, en Sao Paulo (Brasil). Cientos de miles de brasileños se manifestaron hoy en ciudades del país contra la reforma al régimen de jubilaciones propuesta por el presidente Michel Temer, quien salió en defensa de la iniciativa y dijo que busca evitar un "colapso". EFE/Fernando Bizerra Jr. Em tom de campanha, o petista rebateu: “todo mundo sabe o que eu fiz na Bahia. Ele está com medo que eu receba o título pelo que nós vamos fazer daqui pra frente"

A visita de Lula a Salvador começou com confusão e tiros disparados pela Polícia Militar. Cerca de 20 manifestantes, integrantes do MBL e do Vem pra Rua, foram até o estádio da Fonte Nova, onde o ex-presidente participava do primeiro evento da caravana de 25 dias pelos nove Estados do Nordeste. Em número bem superior, apoiadores de Lula partiram para cima e só foram contidos pelas forças de segurança.

Nesta sexta-feira (18), Lula receberia o título de doutor honoris causa pela Universidade Federal do Recôncavo Baiano, porém, uma decisão da Justiça Federal da Bahia suspendeu a homenagem. Em tom de campanha, o petista rebateu: “todo mundo sabe o que eu fiz na Bahia. Ele está com medo que eu receba o título pelo que nós vamos fazer daqui pra frente. A minha história eles não vão apagar”.

A decisão da Justiça foi dada após uma ação popular protocolada pelo vereador de Salvador Alexandre Aleluia. Segundo o político do DEM Lula tem feito “campanha antecipada”: “não tem como existir honra a um condenado. Condenado pela Justiça não merece título, só merece sentença”.

Por meio de nota, a Universidade do Recôncavo Baiano afirmou que ficou surpresa com a decisão do juiz Evandro Reimão dos Reis, pois ela “fere um dos princípios fundamentais das universidades públicas que é a autonomia universitária”.

A instituição vai recorrer da decisão.

*Informações do repórter Felipe Palma