Na Fiesp, Guedes evita polêmicas e promete reforma tributária em duas semanas
Após classificar os funcionários públicos de parasitas e dizer que com câmbio baixo “todo mundo indo para a Disney, empregada doméstica, uma festa danada”, além de outras falas que repercutiram mal até no governo, o ministro da Economia Paulo Guedes resolveu se recolher.
Nesta quinta, ele se encontrou com empresários na FIESP – diferente do presidente Jair Bolsonaro, na semana passada, desta vez a imprensa não pode acompanhar os discursos no almoço com empresários.
Aparentemente sem deslizes, Guedes prometeu a uma platéia de peso da indústria nacional reindustrializar o Brasil . O ministro reforçou medidas adotadas, como o choque de energia barata, com a promessa de efeitos a médio prazo.
Guedes ressaltou as mudanças em logística, com concessões de rodovias, ferrovias e o aumento de competição na navegação de cabotagem. Ele também destacou os efeitos positivos dos juros baixos para os investimentos, com a Selic a 4,25% – patamar mais baixo da história, e a inflação sob controle.
A reforma tributária ocupou a maior parte do almoço. Guedes afirmou que em até duas semanas o governo deve enviar à Câmara a primeira etapa da reforma tributária com a criação do IVA, unificando PIS e Confins no plano federal. Depois, serão encaminhadas as propostas sobre Imposto de Renda e Imposto Seletivo.
* Com informações do repórter Marcelo Mattos.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.