Na Fiesp, Guedes evita polêmicas e promete reforma tributária em duas semanas

  • Por Jovem Pan
  • 14/02/2020 07h56 - Atualizado em 14/02/2020 07h57
Suamy Beydoun/Estadão Conteúdo Imprensa não foi autorizada a acompanhar o almoço de Guedes com empresários na Fiesp

Após classificar os funcionários públicos de parasitas e dizer que com câmbio baixo “todo mundo indo para a Disney, empregada doméstica, uma festa danada”, além de outras falas que repercutiram mal até no governo, o ministro da Economia Paulo Guedes resolveu se recolher.

Nesta quinta, ele se encontrou com empresários na FIESP – diferente do presidente Jair Bolsonaro, na semana passada, desta vez a imprensa não pode acompanhar os discursos no almoço com empresários.

Aparentemente sem deslizes, Guedes prometeu a uma platéia de peso da indústria nacional reindustrializar o Brasil . O ministro reforçou medidas adotadas, como o choque de energia barata, com a promessa de efeitos a médio prazo.

Guedes ressaltou as mudanças em logística, com concessões de rodovias, ferrovias e o aumento de competição na navegação de cabotagem. Ele também destacou os efeitos positivos dos juros baixos para os investimentos, com a Selic a 4,25% – patamar mais baixo da história, e a inflação sob controle.

A reforma tributária ocupou a maior parte do almoço. Guedes afirmou que em até duas semanas o governo deve enviar à Câmara a primeira etapa da reforma tributária com a criação do IVA, unificando PIS e Confins no plano federal. Depois, serão encaminhadas as propostas sobre Imposto de Renda e Imposto Seletivo.

* Com informações do repórter Marcelo Mattos.

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