Na Times Square, tradicional festa de Réveillon deve receber um milhão de pessoas
Um milhão de pessoas devem passar o último dia de 2019 na famosa Times Square, em Nova York. Os visitantes do mundo todo vão participar da festa e assistir à tradicional queda do grande e brilhante globo. A esfera é coberta por mais de 2.600 cristais e iluminada por mais de 30 mil luzes de led, criando projeções incríveis.
Todos os anos, na passagem do dia 31 de dezembro para o primeiro de janeiro, a bola gigante cai do topo dos prédios da Times Square, marcando o começo de um novo ano, que chega com fogos e muita música.
As imagens do Réveillon na Times Square rodam o mundo, mas o que nem todo mundo sabe é que esta festa começou faz muito tempo: em 1904. Na edição do dia primeiro de janeiro de 1905, a principal manchete do jornal The New York Times anunciou: “Grande festa de ano novo na Times Square”.
Mas foi em 1907 que a famosa esfera do ano novo fez sua estreia na avenida. Na época, uma bola de ferro e madeira com apenas cem lâmpadas, e numerais iluminados marcando o ano de 1908 encantaram a multidão.
Mais de 100 anos depois, foram os numerais iluminados de 2020 que chegaram à Nova York. Antes de fazerem a viagem até o topo dos prédios da Times Square, onde vão ficar durante todo o ano de 2020, os numerais, o dois e o zero, passaram um tempo aqui no chão da avenida para dar a oportunidade de turistas do mundo inteiro tirarem fotos e registrarem esse momento histórico – a virada da década.
E não é só isso: quando o relógio der meia-noite, a Times Square vai receber uma chuva de confetes coloridos com mensagens para o ano que chega. Os desejos foram escritos por moradores de Nova York e turistas: quem passou pelo local em dezembro teve a chance de escrever palavras para o ano novo.
Nos confetes, votos de amor, paz e união, escritos nas mais diversas línguas. As palavras podem ser diferentes; em alguns casos, nem mesmo o alfabeto é o mesmo.O que não muda é o sentimento: a vontade de fazer um 2020 melhor.
É por isso que tanta gente faz questão de celebrar esse sentimento universal em Nova York: a cidade que nunca dorme, uma das mais diversas do planeta. Para alguns, a capital do mundo.
*Com informações da repórter Mariana Janjácomo
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