Na volta a Brasília, Temer deve receber a “fatura” do Centrão
Ao voltar nesta quarta-feira (01) ao Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer vai enfrentar os problemas antigos, mas também novos atritos.
O Centrão não gostou dos movimentos dos ministros políticos do presidente, que manobram para manter o PSDB no Governo sem alteração na Esplanada dos Ministérios, pelo menos até a desincompatibilização obrigatória dos ministros que serão candidatos no ano que vem.
Os líderes do Centrão não querem deixar para o ano que vem cargos que podem ocupar agora. O foco é o Ministério das Cidades, ocupado pelo deputado licenciado Bruno Araújo (PSDB-PE).
E, nesta nova partilha, a coordenação política, ocupada pelo deputado licenciado Antônio Imbassahy, ex-líder do PSDB, também é objeto da cobiça dos partidos que se dizem muito mais aliados do que os tucanos. A situação política é grave, e o Governo já não tem forças para aprovar as reformas constitucionais.
O presidente não tem mesmo votos necessários para aprovar uma simples medida provisória, e pode se ver obrigado a adiantar uma reforma ministerial.
*Informações do repórter José Maria Trindade
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