‘Não podemos, a partir de janeiro, torcer para dar errado’, diz Márcio França
Após ter a derrota confirmada, Márcio França (PSB) disse que sai da disputa para o governo de São Paulo com mais vontade de fazer política. O candidato à reeleição teve 48% dos votos válidos, perdendo para o tucano João Doria, que despontou com 51%.
Márcio França desafiou o anonimato e driblou a associação constante com a esquerda. No primeiro turno, passou com uma diferença apertada pelo terceiro colocado, Paulo Skaf (MDB), que depois virou aliado.
Com um discurso conciliador, Márcio França disse se sentir honrado por ter ido ao segundo turno e ressaltou que sai de cabeça erguida da disputa: “a partir do ano que vem o governador é o Doria, vamos fazer todo o esforço para ele fazer um grande governo. Não podemos, a partir de janeiro, ter qualquer gesto de rancor ou torcer para dar errado”.
França assumiu o Palácio dos Bandeirantes em abril, quando Geraldo Alckmin, do PSDB, deixou o cargo para concorrer à Presidência da República.
Durante a coletiva, França agradeceu o tucano, o emedebista Paulo Skaf e em especial Eduardo Campos, companheiro de partido que faleceu durante um acidente aéreo em 2014. O atual governador também agradeceu aos eleitores, à família, à candidata a vice na chapa, a Coronel Eliane Nikoluk, aos integrantes da equipe de campanha, a apoiadores e ao senador eleito Major Olímpio, do PSL, coordenador de campanha de Jair Bolsonaro.
Para os próximos dias, Márcio França disse que vai descansar para tratar uma pneumonia.
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*Informações da repórter Natacha Mazzaro
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