Negociação entre Boeing e Embraer foi bom negócio para acionistas brasileiros, diz presidente do BNDES

A negociação entre Boeing e Embraer foi muito mais vantajosa para os acionistas da fabricante brasileira do que a fusão entre a europeia Airbus e a canadense Bombardier. A avaliação é do presidente do BNDES, Dyogo Oliveira.
Um memorando de entendimentos foi anunciado em julho pelas duas empresas e este prevê que a Boeing terá 80% de participação da futura joint-venture. O aporte da nova empresa será de US$ 4,7 bilhões e proporcional à divisão.
O presidente do BNDES destacou que a negociação foi melhor que a fechada entre as concorrentes: “a Bombardier não foi só vendida por um dólar, como o governo do Canadá teve que colocar 700 milhões de dólares de subsídios para a Airbus. Diante disso, comparar com o negócio da Embraer dá para se perceber que a solução é bastante interessante”.
Lembrando que o BNDES, através da BNDESPAR, é um dos maiores acionistas da Embraer.
*Informações do repórter Rodrigo Viga
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