Nísia Trindade anuncia criação de comitê para acompanhar Mpox no Brasil
De acordo com o Ministério da Saúde, não há registro de casos da nova variante no país, que está no nível 1 de alerta, onde não há detecção da doença
Após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar emergência sanitária devido à varíola dos macacos, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou a criação de um centro de operações de emergência para coordenar e acompanhar as ações de resposta à doença no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, não há registro de casos da nova variante 1b da varíola dos macacos no país, que está no nível um de alerta, onde não há detecção da doença. Os técnicos do ministério farão a análise do novo vírus, mas já estão articulando com a Organização Panamericana de Saúde (OPAS) a compra de 25 mil novas doses de vacina para uso emergencial. De acordo com a ministra, não há necessidade de vacinação em massa para a nova variante no momento. A vacinação no Brasil tem sido realizada com uma licença especial da Anvisa em casos muito excepcionais, como em grupos vulneráveis e pessoas que tiveram contato com a doença. A ministra também informou que, após as análises dos especialistas, o ministério definirá o nível de alerta e o tipo de mensagem para esclarecer as orientações aos viajantes e à população em geral.
Os principais sintomas da doença incluem febre, lesões na pele, dor de cabeça, calafrios e fraqueza. As formas de transmissão mais comuns são através de relações sexuais ou contato direto com secreções corporais de pessoas infectadas. A orientação é que pessoas com a doença mantenham isolamento para evitar a transmissão. Em 2024, foram registrados 709 casos prováveis ou confirmados da cepa 2, variante detectada em 2022 no Brasil. Esse número é menor em comparação com os 10 mil casos notificados durante o pico da doença no país há dois anos. Desde 2022, foram registradas 16 mortes, a mais recente em abril de 2023. A OMS declarou na última quarta-feira o surto da nova variante em curso na África como uma emergência de saúde global e trabalha para descobrir o risco de disseminação para outros países.
*Com informações de Aline Becketty
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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