Nova cepa do vírus de síndrome respiratória provoca surto de pneumonia na China

  • Por Jovem Pan
  • 16/01/2020 09h01 - Atualizado em 16/01/2020 09h03
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REUTERS/Kim Hong-Ji REUTERS/Kim Hong-Ji No último domingo (12), o governo chinês descartou o retorno da SARS -- que, em 2003, matou cerca de 800 pessoas

A China está sendo atingida por uma nova cepa de vírus responsável pelo surto de pneumonia no país que já deixou um morto e dezenas de infectados, incluindo um cidadão da Tailândia que viajou para terras chinesas.

A infecção é da família da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS) e foi identificada pela primeira vez no dia 31 de dezembro, em Wuhan cidade do centro do país asiático com mais de 11 milhões de habitantes. Logo despertou-se temores sobre um ressurgimento da doença altamente contagiosa.

Os especialistas determinaram, de forma preliminar, que um novo tipo de coronavírus está por trás das ocorrências.

No último domingo (12), o governo chinês descartou o retorno da SARS — que, em 2003, matou cerca de 800 pessoas. As autoridades também negaram que se trate da MERS (sigla em inglês para Síndrome Respiratória do Oriente Médio), gripe aviária ou adenovírus.

A bactéria pode causar sérios problemas em alguns pacientes, mas não se propaga rapidamente.

Mesmo assim o infectologista Adilson Westheimer chama a atenção sobre a necessidade de uma atuação efetiva das autoridades sanitárias a fim de evitar uma proliferação da doença.

“As autoridades sanitárias ainda estão estudando esse novo vírus. Em primeiro lugar, está acontecendo na China. Pode circular pelo mundo se uma pessoa contaminada viajar para outros lugares. A transmissão desse tipo de vírus é feito pelo contato próximo, de pessoa para pessoa.”

A Organização Mundial de Saúde confirmou o caso na Tailândia de uma pessoa que viajou para a China, especialmente para Wuhan. O paciente foi hospitalizado no dia 8 de janeiro, após ser diagnosticada pneumonia leve.

Segundo a Comissão de Saúde de Wuhan, das 41 pessoas apontadas com o novo vírus, uma morreu e outras sete ainda se encontram em estado grave.

*Com informações do repórter Daniel Lian

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