Nova política nacional de biocombustível entra em vigor nesta terça-feira

O RenovaBio promete colocar o país na vanguarda dos combustíveis não poluentes no mundo. Para isso, o Ministério de Minas e Energia garantiu a meta da retirada de 600 milhões de toneladas de carbono da atmosfera nos próximos dez anos.
O diretor técnico da Unica (União da Indústria da Cana de Açúcar), Antonio de Pádua, avaliou a nova política nacional de combustíveis e o impacto nos setores produtivos envolvidos.
“O RenovaBio é uma realidade. Nós temos, hoje, mais de 200 unidades em processo final de certificação — empresas vistoriadas que fizeram um balanço da emissão de carbono tanto na produção agrícola quanto industrial e mostram que, em relação a gasolina, temos um potencial enorme de reduzir a emissão de CO2.”
Após o desgaste internacional com as queimadas na Amazonia, o governo coloca o RenovaBio como o maior programa de biocombustíveis do mundo. Bolsonaro pegou carona na Política Nacional de Biocombustíveis, sancionada pelo antecessor, o presidente Michel Temer, há dois anos.
O modelo foi anunciado em Madrid, na Conferência do Clima — a COP 25.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
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