‘Novas bolsas vão priorizar desenvolvimento estratégico’, diz presidente da Capes

  • Por Jovem Pan
  • 27/11/2019 09h52 - Atualizado em 27/11/2019 10h16
Antoninho Perri/Unicamp De acordo com Anderson, a liberação de novas bolsas só foi possível após o descontingenciamento de R$ 14 bilhões do orçamento federal

A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) anunciou na última terça-feira (26) a abertura de 1800 novas bolsas de pós-graduação para todo o Brasil.

Em entrevista ao Jornal da Manhã, o presidente da Capes, Anderson Correia, falou sobre os novos critérios para concessão dos apoios financeiros e também quais as áreas de interesse para o investimento.

De acordo com Anderson, a liberação de novas bolsas só foi possível após o descontingenciamento de R$ 60 milhões – que permitiu o setor respirar e retomar ações importante. A venda de ativos estatais no excedente da cessão onerosa e leilão do pré-sal também ajudou.

Agora, os pedidos de incentivos terão de cumprir alguns requisitos para serem liberados.

“Os cursos tem que ser novos, ter entre 5 e – no máximo – 8 anos. Os Estados também deverão colocar uma contrapartida financeira na ordem de 20% a 50% do valor da Capes. Além disso, o tema a ser estudado deve ser estratégico, citado em documentos de inovação do Estado ou Federal – mostrando a prioridade”, diz.

Essa prioridade, de acordo com ele, vai variar de região para região. “Estudamos ajudar cursos que trazem desenvolvimento estratégico a nível regional. Por exemplo, a região do Centro-Oeste e de Minas Gerais podem investir em cursos ligados ao Agronegócio. Biodiversidade, tratando de Amazônia. São Paulo pode investir no setor aeroespacial, interesses da Embraer.”

Depois dos Estados definirem suas prioridades, a Capes fará uma triagem para alinhar com interesses a nível nacional.

 

 

 

 

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