‘Novas bolsas vão priorizar desenvolvimento estratégico’, diz presidente da Capes
A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) anunciou na última terça-feira (26) a abertura de 1800 novas bolsas de pós-graduação para todo o Brasil.
Em entrevista ao Jornal da Manhã, o presidente da Capes, Anderson Correia, falou sobre os novos critérios para concessão dos apoios financeiros e também quais as áreas de interesse para o investimento.
De acordo com Anderson, a liberação de novas bolsas só foi possível após o descontingenciamento de R$ 60 milhões – que permitiu o setor respirar e retomar ações importante. A venda de ativos estatais no excedente da cessão onerosa e leilão do pré-sal também ajudou.
Agora, os pedidos de incentivos terão de cumprir alguns requisitos para serem liberados.
“Os cursos tem que ser novos, ter entre 5 e – no máximo – 8 anos. Os Estados também deverão colocar uma contrapartida financeira na ordem de 20% a 50% do valor da Capes. Além disso, o tema a ser estudado deve ser estratégico, citado em documentos de inovação do Estado ou Federal – mostrando a prioridade”, diz.
Essa prioridade, de acordo com ele, vai variar de região para região. “Estudamos ajudar cursos que trazem desenvolvimento estratégico a nível regional. Por exemplo, a região do Centro-Oeste e de Minas Gerais podem investir em cursos ligados ao Agronegócio. Biodiversidade, tratando de Amazônia. São Paulo pode investir no setor aeroespacial, interesses da Embraer.”
Depois dos Estados definirem suas prioridades, a Capes fará uma triagem para alinhar com interesses a nível nacional.
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