Novo ministro da Fazenda da Argentina traça estratégias para a aérea econômica

  • Por Jovem Pan
  • 19/08/2019 07h41 - Atualizado em 19/08/2019 07h43
EFE O mercado apresentou instabilidades após as prévias apontarem que a chapa de oposição ao presidente Maurício Macri é a favorita na eleição presidencial, marcada para outubro.

O novo ministro da Fazenda da Argentina, Hernán Lacunza, já começou a fazer encontros para planejar as primeiras ações à frente da economia do país.

Neste domingo, ele se reuniu, por mais de uma hora, com o chefe do Banco Central argentino, Guido Sandleris. Depois de uma semana turbulenta para os mercados, os dois conversaram sobre o nível do dólar e as reservas monetárias.

De acordo com o novo ministro da Fazenda, o encontro foi importante para ele se familiarizar com o que vêm sendo feito, mas que, por enquanto, nenhuma medida específica será anunciada.

Hernán Lacunza assumiu o controle da economia da Argentina depois que o então ministro da Fazenda, Nicolás Dujóvne, renunciou ao cargo neste sábado.

Na semana passada, o peso sofreu desvalorização de 19,91% em cinco dias e, na semana, a Bolsa de Buenos Aires acumula queda de 31,44%.

O mercado apresentou instabilidades após as prévias apontarem que a chapa de oposição ao presidente Maurício Macri é a favorita na eleição presidencial, marcada para outubro.

O presidente foi derrotado pela chapa liderada por Alberto Fernández, e que tem a ex-presidente Cristina Kirchner como vice. Macri ficou 32% dos votos e os kircheristas tiveram 47%.

Após a derrota, o presidente anunciou medidas econômicas como o aumento do salário mínimo em 25% e o congelamento do preço dos combustíveis por 90 dias.

Desde o resultado das prévias, o presidente Jair Bolsonaro vem mostrando preocupação com os rumos do país vizinho, que segundo ele, está cada vez mais próximo da Venezuela.

Em resposta, o kircheristas Alberto Fernández disse neste domingo que o governo brasileiro “não têm de se preocupar”.

Em entrevista ao jornal La Nacion, o candidato classificou como “discussão tonta” afirmações de que ele pense em fechar a economia argentina.

Fernández disse que, para ele, o Mercosul é uma questão central, e o Brasil é o “principal parceiro econômico e vai seguir sendo”.

*Com informações do repórter Afonso Marangoni.

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