Número de infectados na Itália diminui, mas ‘volta à normalidade’ na Europa preocupa OMS

  • Por Jovem Pan
  • 21/04/2020 06h49 - Atualizado em 21/04/2020 08h35
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Salvatore Di Nolfi/EFE Tedros Adhanom Ghebreyesus é o atual diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) Nesta segunda-feira, o presidente da OMS Tedros Adhanom salientou a importância da testagem para dimensionar o grau de infecção da população

O presidente da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, afirmou nesta segunda-feira (20) que a redução do isolamento em alguns países não significa o fim da pandemia de coronavírus. Adhanom pediu cautela aos governantes, sobretudo da Europa, e defendeu um esforço contínuo para conter o avanço da doença.

Nesta segunda-feira, a Alemanha começou a reduzir o distanciamento social. A Itália também ensaia uma reabertura gradual a partir do dia 3 de maio.

Nesta segunda-feira, os italianos registraram a primeira queda no número de doentes por covid-19 desde março: foram 20 infectados a menos do que os contabilizados no domingo. Apesar disso, o país ainda registra mais de 108 mil infectados e mais de 24 mil mortos.

Na França, onde os mortos já passam de 20 mil, houve uma queda no número de pessoas hospitalizadas pelo 12º dia consecutivo.

Como medida de prevenção ao novo coronavírus, o Papa Francisco adiou a Jornada Mundial da Juventude. O evento estava marcado para agosto de 2022, em Lisboa, e agora deve acontecer em agosto de 2023.

Nesta segunda-feira, o presidente da OMS Tedros Adhanom salientou a importância da testagem para dimensionar o grau de infecção da população. Ele defendeu que os testes capazes de identificar o vírus não devem ser substituídos pelos testes que identificam os anticorpos, para evitar que o diagnóstico precisão.

*Com informações do repórter Renan Porto

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