OAB pede afastamento de juíza leiga que deu autorização para PMs algemarem advogada no RJ

  • Por Jovem Pan
  • 13/09/2018 08h38
Reprodução A advogada Valéria Lúcia dos Santos foi algemada após contestar um processo no Juizado Especial de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense

A prisão de uma advogada negra durante uma audiência em um juizado na Baixada Fluminense continua repercutindo. Primeiro, a OAB pediu o afastamento da juíza leiga responsável pela autorização à Polícia Militar para algemar, na própria audiência, a advogada Valéria Santos.

A juíza não togada Ethel Tavares de Vasconcelos passa a ser investigada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. O MP diz que está apurando o caso e já classificou a prisão da advogada como uma violação à dignidade da pessoa humana, e não apenas um ato de racismo.

A advogada foi presa por insistir em ler sua contestação enquanto a juíza queria encerrar os trabalhos da audiência.

Na tentativa de melhorar a imagem da Justiça do RJ, o TJ designou o juiz togado Luiz Alfredo de Carvalho para conduzir a audiência em que a advogada Valeria Santos foi presa.

*Informações do repórter Rodrigo Viga

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