ONG Repórteres Sem Fronteiras pede investigação célere sobre caso de radialista morto no Pará

Reprodução A ONG Repórteres Sem Fronteira, com sede em Paris, pediu nesta terça-feira (26) às autoridades brasileiras que privilegiem as investigações

O radialista brasileiro Jairo Souza foi assassinado no dia 21 deste mês no Estado do Pará.

A ONG Repórteres Sem Fronteira, com sede em Paris, pediu nesta terça-feira (26) às autoridades brasileiras que privilegiem as investigações, sob a hipótese de que o crime tenha sido cometido em represália à atuação profissional de jornalista, e que identifique os responsáveis pela execução.

Morte

No dia 21 de junho, por volta das 05h, o radialista foi assassinado por dois homens de moto, na frente da Rádio Pérola. Ele denunciava com frequência casos de corrupção em que estavam envolvidos políticos da região.

Segundo informe da ONG, Jairo sofria ameaças. Ele comentou sobre as ameaças com seu advoado dias antes de sua morte e usava, ocasionalmente, colete a prova de balas.

O diretor de escritório para a América Latina da ONG disse que os indícios levam a crer que Jairo e outros críticos engajados e mortos antes dele foram assassinados por motivos associados à sua atuação profissional.

*Informações do repórter Claudio Tognolli