ONU: Ciclone que atingiu Moçambique é o pior desastre natural a afetar o Hemisfério Sul

  • Por Jovem Pan
  • 20/03/2019 08h36 - Atualizado em 20/03/2019 10h12
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EFE O presidente moçambicano, Filipe Nyusi, afirmou que mais de mil pessoas podem ter morrido

De acordo com o Programa Mundial de Alimentos, da ONU, mais de 1,7 milhão de pessoas foram afetadas pelo ciclone Idai, que atingiu o sul da África na semana passada. Países como Moçambique, Malaui e Zimbábue ficaram devastados.

O presidente moçambicano, Filipe Nyusi, afirmou que mais de mil pessoas podem ter morrido.

Em comunidades afetadas pelo ciclone, o Programa Mundial de Alimentos afirmou que está ampliando a entrega de serviços vitais para o tratamento de níveis de desnutrição que vão de moderado a agudo entre crianças de até cinco anos de idade.

Um avião do PMA com 20 toneladas de assistência alimentar emergencial desembarcou no fim de semana em Moçambique. Além dos estragos sem precedentes causados pela chuva e pelo vento, uma grande região de Moçambique esta debaixo d’água.

Segundo o Programa Alimentar Mundial, há áreas em que a água está seis metros acima do nível normal.

A Federação Internacional da Cruz Vermelha alertou que está trabalhando com a Nasa e com a Agência Espacial Europeia para obter informações mais completas sobre as áreas afetadas e o número de pessoas desaparecidas.

A União Europeia anunciou um apoio de emergência de 3 milhões e meio de euros para ajudar a população africana afetada pelo ciclone, desse total, 2 milhões para Moçambique, 1 milhão para o Malaui e 500 mil ao Zimbábue.

*Informações do repórter Victor Moraes

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