Operação Lawless mira “máfia” de cigarro contrabandeado em áreas de milícia no RJ

  • Por Jovem Pan
  • 05/07/2018 08h58
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Divulgação/Polícia Civil caixas de cigarros contrabandeados Em dez meses de investigação, a polícia reuniu provas de que o fumo paraguaio tornou-se uma das principais fontes de renda do bando de Wellington da Silva Braga, o Ecko

A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou na manhã desta quinta-feira (05) a Operação Lawless, e objetiva prender 22 suspeitos de trazer e impor a venda de cigarros contrabandeados do Paraguai em áreas dominadas por milicianos na zona oeste e Baixada Fluminense.

Antes das 8h, nove pessoas já tinham sido presas, entre elas um policial militar da UPP Fazendinha e dois agentes penitenciários.

Segundo as investigações, comerciantes da região são obrigados a colocar no mercado a marca Gift, a mais comercializada no Estado. O lucro mensal dos criminosos chegaria a R$ 1,5 milhão.

Em dez meses de investigação, a polícia reuniu provas de que o fumo paraguaio tornou-se uma das principais fontes de renda do bando de Wellington da Silva Braga, o Ecko. Ele chefia a maior milícia do Estado.

De acordo com as investigações, os milicianos do RJ garantiam a reserva de mercado em grandes áreas e, por isso, se transformaram nos maiores fregueses do cigarro contrabandeado do Paraguai.

O ex-PM preso nesta manhã, Ronaldo Santana da Silva, é apontado como maior distribuidor dos cigarros da zona oeste. Ele trazia a mercadoria via Paraná e conseguia exclusividade para vender os maços para a milícia de Ecko. O ex-PM tem duas tabacarias que serviam de fachada para o negócio.

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