Oposição ajuizará ADPF no Supremo contra corte de recursos em universidades federais
Nesta quarta, o ministro da Educação voltou a fazer críticas a membros de Universidades Federais
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O corte anunciado pelo Governo Federal de 30% das verbas das universidades federais vai ser alvo de ação no Supremo Tribunal Federal.
O PSB vai ajuizar uma ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceitos Fundamentais) pedindo a liberação dos recursos bloqueados. Outros partidos de oposição também devem assinar o documento.
O líder da oposição na Câmara, deputado Alessandro Molon (PSB), afirmou que a decisão do Governo fere a liberdade de pensamento e a autonomia universitária: “a medida anunciada pelo ministro de reduzir recursos das universidades brasileiras tem o claro objetivo de sufocar a liberdade de pensamento crítico através do fui da autonomia universitária pelas finanças”.
A princípio, segundo o ministro da Educação, Abraham Weintraub, o corte afetaria apenas três instituições: a Universidade de Brasília, a Federal da Bahia e Universidade Federal Fluminense. O chefe da pasta dizia que a medida era uma resposta a atividades que ele chamou de “balbúrdia”, “bagunça e evento ridículo”. Porém, foi anunciado posteriormente que a retirada de recursos valeria para todas as federais.
No mesmo dia, a deputada Tabata Amaral (PDT) assinou um requerimento de informação para que o ministro esclarecesse que critérios motivaram os cortes.
Para o deputado Orlando Silva (PCdoB), a decisão do ministério compromete a estrutura das universidades: “decisão improvisada”.
Nesta quarta-feira (1º), pelas redes sociais, o ministro da Educação voltou a fazer críticas a membros de Universidades Federais. Ele disse que “perguntar sobre tolerância ou pluralidade aos reitores (ditos) de esquerda faz tanto sentido quanto pedir sugestões sobre doces a diabéticos”.
*Informações do repórter Levy Guimarães
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