OTAN completa 70 anos e países-membros debatem presente e futuro do grupo

  • Por Jovem Pan
  • 04/04/2019 07h14
EFE EFE Quando criada, em 1949, apenas 12 países estavam unidos com o intuito de garantir a segurança mútua, apenas quatro anos após a Segunda Guerra Mundial e diante do início da Guerra Fria

A Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) completa 70 anos nesta quinta-feira (04). Para comemorar a longevidade da principal aliança militar do Ocidente, chanceleres dos 29 países-membros se reúnem para debater o presente e o futuro do grupo.

Quando criada, em 1949, apenas 12 países estavam unidos com o intuito de garantir a segurança mútua, apenas quatro anos após a Segunda Guerra Mundial e diante do início da Guerra Fria, com a corrida armamentista entre Estados Unidos e União Soviética.

Na atual conjuntura, a China e a Rússia são o foco, enquanto o Governo dos Estados Unidos pressiona para que os outros membros ampliem os investimentos em segurança.

Nesta quarta-feira (03), o vice-presidente norte-americano, Mike Pence, lamentou a compra de mísseis russos pela Turquia e criticou os recursos direcionados pela Alemanha. Para ele, a Alemanha está se recusando a fazer o investimento necessário em defesa.

Já o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, elogiou a “mais bem-sucedida aliança da história” durante discurso em frente ao Congresso dos Estados Unidos, porém, cobrou atenção. Stoltenberg ponderou ainda que “um acordo que só é respeitado por um lado não vai garantir segurança”.

O Brasil, inicialmente, está de fora dos principais assuntos a serem discutidos na reunião entre representantes dos 29 países-membros.

Em março, durante encontro com o presidente Jair Bolsonaro, Donald Trump apontou que quer ver o Brasil como aliado da Otan, mas indicou que a decisão não depende apenas dele.

A decisão da Turquia, de comprar mísseis um sistema antimíssil da Rússia, também gerou desconfiança nesta semana festiva da aliança militar.

Outros temas a serem debatidos no encontro são o comportamento de Moscou contra a Ucrânia, a violação russa do tratado sobre armas nucleares, as ações contraterrorismo e a situação no Afeganistão.

*Informações do repórter Matheus Meirelles

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.