Pacheco minimiza efeito de reforma ministerial nas votações do Senado
Presidente do Congresso Nacional espera um mês de agosto ‘produtivo e de alinhamento político’
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), negou, nesta sexta-feira, 18, negou que as especulações ao redor da reforma ministerial, promovida pelo Executivo para angariar apoio no Poder Legislativo, estejam atrasando o cronograma de votações. Para alinhar interesses, Pacheco pretende se reunir com governadores e parlamentares, em Brasília, no dia 29 de agosto, para discussão sobre os pontos mais desafiadores e polêmicos da reforma tributaria, aprovada na Câmara e que agora tramita no Senado. “Todo Congresso tem a compreensão da importância do arcabouço fiscal. Nós temos, no Senado, a importância da reforma tributária, que a Câmara trabalhou muito bem para entregá-la ao país. Não tenho dúvida que esse mês de agosto vai ser um mês produtivo e de alinhamento político, o que deve acontecer entre o governo e os partidos políticos. Mas as matérias importantes estão um pouco além disso”, declarou.
O parlamentar também comentou as críticas agronegócio com relação á tributação, limitação de defensivos agrícolas e o Marco Temporal das Terras Indígenas. Pacheco garantiu que é possível haver discussões que passem pelo desenvolvimento sustentável no campo: “Há uma solicitação geral dos líderes para que temas desta natureza devam ser submetidos às comissões, e isso nós fizemos. O Marco Temporal, quando chegou, nós despachamos nas comissões e o projeto dos pesticidas igualmente nas comissões (…) Então, o compromisso que eu fiz de dar cadência aos projetos e permitir que as comissões possam debater no tempo necessário eu estou cumprindo. Se as comissões aprovarem, eles serão submetidos ao plenário e a melhor forma de decidir é o exercício da maioria. Eu espero que haja textos equilibrados entre a necessidade de desenvolvimento e a preservação ambiental”.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
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