Pacote com medidas prometidas pelo Governo ainda não foi anunciado
Ainda não foi dessa vez que foi anunciado o pacote com as cerca de 50 medidas prometidas pelo novo Governo. São as prioridades de cada pasta, metas e propostas para a reforma da previdência.
Nos próximos dias a expectativa é de que o ministro da economia, Paulo Guedes, apresente ao presidente Jair Bolsonaro esboço da reforma.
O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, deixou bem claro que a decisão de se mudar a previdência já foi tomada, o que se discute agora é como fazer.
Na próxima terça-feira está marcada uma nova reunião ministerial, para aí sim cada ministro apresentar seus planos de trabalho. Nesse primeiro momento foram anunciadas apenas questões administrativas.
O próprio Jair Bolsonaro, lembrou da importância do Congresso para o bom trabalho do executivo, mas reafirmou o posicionamento dele de acabar com as chamadas indicações políticas.
Até por conta disso, Onyx já avisou que os critérios de ocupação de cargos de segundo e terceiro escalões serão técnicos, respeitando a afinação dos indicados com as ideias do atual governo.
As indicações regionais deixarão de ser centralizadas na Casa Civil, que a partir de agora, cada ministro é que vai receber e avaliar os nomes. O ministro explicou ainda que foram identificadas movimentações atípicas de nomeações e liberação de recursos para ministérios agora no apagar das luzes que chamaram a atenção da nova administração.
O governo quer ainda fazer um levantamento dos imóveis que a União tem espalhados pelo país. São cerca de 700 mil no total. O que demanda um alto custo de manutenção. O Presidente quer saber também, porque com tantos imóveis muito órgãos continuam em locais alugados.
Uma das explicações é que muitos imóveis precisam de reforma, por isso, acabam sendo deixados de lado. A ideia, segundo o ministro da Casa Civil, é inclusive fazer o levantamento para vender parte da estrutura.
A chamada “despetização do governo” anunciada pela Casa Civil já começou. No Diário Oficial desta quinta (03) já foram anunciadas as primeiras exonerações. O ministro Onyx Lorenzoni negou, no entanto, que seja uma caça às bruxas.
A orientação é que os demais ministérios também adotem a mesma postura: exonerem todos os indicados e depois, os que tiverem intenção de continuar trabalhando serão avaliados pelas respectivas chefias.
*Informações da repórter Luciana Verdolin
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