Pacote de Macri não deve conter crise argentina no curto prazo, avaliam especialistas

  • Por Jovem Pan
  • 05/09/2018 10h20 - Atualizado em 05/09/2018 10h21
EFE Entre as ações, estão o corte de ministérios e a criação de novos impostos para exportações

Especialistas avaliam que medidas adotadas pelo governo da Argentina para conter a crise no país são frágeis e devem demorar a ser sentidas. O pacote de austeridade foi anunciado na segunda-feira pelo presidente Maurício Macri.

Entre as ações, estão o corte de ministérios e a criação de novos impostos para exportações.

Para o economista Miguel Daoud, as medidas não têm efeito prático e servem apenas para tentar melhorar a percepção do mercado: “talvez essas medidas, ao meu ver, não resolvem os problemas que a Argentina tem, mas poderão trazer certa estabilidade para que assuntos mais graves sejam resolvidos”.

O economista reiterou que a solução da crise na Argentina é importante para o Brasil.

O professor de Relações Internacionais Gustavo Segré lembra que as medidas anunciadas são de longo prazo: “não tem na economia um caminho urgente”.

Segundo Segré, a principal intenção do presidente Maurício Macri com o pacote é dar uma sinalização positiva para o FMI.

A Argentina pediu ajuda ao Fundo Monetário Internacional e negocia um empréstimo de 50 bilhões de dólares.

*Informações do repórter Vitor Brown

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