Pacote de privatizações gera divergências entre deputados
O pacote de privatizações anunciado pelo Governo Federal gerou reações diferentes no Congresso. Em meio às discussões sobre a reforma política, deputados não deixaram de comentar sobre os 57 projetos que vão ser vendidos ou concedidos à iniciativa privada.
O objetivo, segundo a equipe econômica do Palácio do Planalto, é incentivar os investimentos e aumentar a receita para cobrir o rombo no Orçamento.
Um dos principais aliados do presidente Michel Temer na Câmara, o deputado Darcísio Perondi (PMDB), elogiou a medida: “privatização para melhorar o serviço ao cidadão e também ao Governo para enfrentar o enorme buraco fiscal que vive”.
Entre os projetos, estão 14 aeroportos, como o de Congonhas, 16 portos, e duas rodovias, além de linhas de transmissão de energia elétrica e empresas públicas. Também vai ser privatizada a Casa da Moeda, responsável pela emissão das cédulas do real.
O deputado Edmilson Rodrigues (PSOL) criticou a concessão de setores estratégicos: “está privatizando áreas estratégicas. É um crime contra a soberania nacional”.
No início da semana, o Governo já tinha anunciado que vai privatizar a Eletrobras. De acordo com um estudo da Aneel, a Agência Nacional de Energia Elétrica, a medida pode gerar uma alta de até 16,7% nas contas de luz. O Governo calcula aumento de 7%.
*Informações do repórter Levy Guimarães
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