Padilha minimiza conversas com próximo presidente para aprovar Previdência
O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, deu sinais de que não está tão otimista quanto o presidente Michel Temer sobre a possibilidade de um acordo com o futuro presidente eleito para tentar votar a reforma da Previdência. Segundo o ministro, isso ainda vai depender de uma intensa negociação. “Penso que é possível, mas não sei se é provável. Estamos ouvindo os candidatos e não temos visto muita vontade de discussão sobre o sistema Previdenciário. Muitas vezes, a posição do candidato não é a de eleito. Há uma intervenção Federal no Rio de Janeiro que impossibilita a aprovação de reformas”, declarou Padilha.
Quando o governo anunciou a intervenção explicou que poderia encerrar a intervenção, votar a previdência e depois retomar a Previdência, procedimento complicado que foi praticamente descartado pelas lideranças.
Dentro do Palácio do Planalto o entendimento é de que é preciso tentar garantir aprovação de medidas econômicas como a reoneração, por exemplo, até o fim de junho porque depois a paralisia deverá tomar conta do Congresso. As investigações na Polícia Federal também podem dificultar a vida do governo.
O ex-assessor do ministro Eliseu Padilha, Ibanez Filter foi intimado, além de ex- executivos da Odebrecht dentro do processo que apura se houve mesmo o pagamento de R$ 10 milhões da construtora ao MDB, após negociação no Palácio do Jaburu em 2014. As denúncias supostamente atingiriam também o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco.
*Com informações da repórter Luciana Verdolin
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