Pai que mandou matar filha fruto de relacionamento extraconjugal em 2001 é preso em SP
Empresário que contratou um papai noel para matar sua filha é preso no interior de São Paulo. Renato Archilla foi condenado a 14 anos de prisão por mandar matar a filha, Renata, em 2001, por um atirador que se vestiu de “papai noel” para abordar a vítima. Na época do crime Renata estava com 22 anos e lutava na Justiça para ser reconhecida como filha do empresário.
O delegado Osvaldo Nico Gonçalves, diretor do Decad, explicou a prisão realizada em Votorantim: “é um caso que teve repercussão grande em 2006. É um pai. Ele teve relacionamento extraconjugal, teve uma filha e contratou uma pessoa para que matasse essa filha. Ele contratou uma pessoa que foi vestida de papai noel. Tudo por causa de dinheiro para não reconhecer a filha. É uma pessoa rica e que está conseguindo vários recursos desde 2006, e hoje está acabando esta história de recursos e ele está indo pra cadeia”.
A filha sobreviveu à tentativa de homicídio. O mandado de prisão foi decretado após o fim dos recursos na Justiça.
O empresário Renato Archilla havia pego 10 anos, 10 meses e 20 dias de prisão em fevereiro na primeira instância. O avô da vítima, Nicolau Archilla Galan, foi acusado pelo mesmo crime, mas morreu um ano antes do júri.
Renata Archila buscou na Justiça o reconhecimento e a investigação apontou que Renato e seu pai, Nicolau Archilla Galan, contrataram o policial militar José Benedito da Silva para a execução.
*Informações do repórter Marcelo Mattos
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