Países do Mercosul se juntam à Venezuela para repudiar declaração de Trump

  • Por Jovem Pan
  • 14/08/2017 07h31 - Atualizado em 14/08/2017 11h07
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STX04. WASHINGTON (EE.UU.), 31/05/2017.- El presidente de EE.UU. Donald J. Trump escucha al primer ministro de Vietnam Nguyen Xuan Phuc (fuera de cuadro) hoy, miércoles 31 de mayo de 2017, durante una reunión en la Oficina Oval de la Casa Blanca en Washington (EE.UU.). EFE/Olivier Douliery / POOL EFE/Olivier Douliery Na última sexta-feira, o republicano disse que muitas opções estão sendo discutidas, inclusive militares se forem necessárias

Declaração de Donald Trump sobre possível ação militar na Venezuela recebe o repúdio do governo chavista e de outros países da região.

Até as nações que fazem parte do Mercosul, que na semana passada suspenderam Caracas do grupo, lamentaram a fala do presidente americano.

Na última sexta-feira, o republicano disse que muitas opções estão sendo discutidas, inclusive militares se forem necessárias.

O impacto da declaração foi grande na Venezuela. Os chavistas então reforçaram a tese do imperialismo norte-americano de Trump.

O ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, disse que foi um ato de loucura e que há uma elite extremista no poder nos Estados Unidos.

Já o filho do presidente, Nicolás Maduro Guerra, foi mais longe. Disse que se os americanos macularem o solo pátrio, fuzis chegariam à Nova York e os venezuelanos tomariam a Casa Branca.

Por meio de nota, o Mercosul, composto por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, disse que o repúdio à violência e a qualquer ação que envolva o uso da força constitui base fundamental para o convívio democrático.

O chefe do departamento de Relações Internacionais da PUC São Paulo, Carlos Gustavo Teixeira, afirmou que essa declaração interessa muito o regime de Nicolás Maduro: “no fundo, esse tipo de declaração do Trump só ajuda o Maduro e seus apoiadores”.

Até agora sobre a Venezuela, os Estados Unidos optaram por endurecer as punições financeiras contra membros integrantes do governo e Nicolás Maduro.

A última rodada de sanções saiu na semana passada e afetou outros funcionários do regime, entre eles, o irmão do ex-presidente Hugo Chávez, Adán Chávez.

*Informações do repórter Victor LaRegina

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