Para tentar pegar chefe de milícia, polícia do Rio muda estratégia de combate

  • Por Jovem Pan
  • 26/09/2019 07h18 - Atualizado em 26/09/2019 12h56
Reprodução/Facebook Anúncio de procurado de miliciano Disque Denúncia oferece R$ 10 mil para quem der pistas precisas sobre o paradeiro de Ecko

A polícia do Rio de Janeiro está mudando a estratégia para conter o principal miliciano do Estado, Wellington da Silva Braga, o Ecko. Ele é o chefe da “Liga da Justiça”, grupo com forte atuação na Zona Oeste da capital e na baixada fluminense.

A ordem, agora, é tentar enfraquecê-lo financeiramente, assim como seu grupo. Até então, a polícia vinha adotando a estratégia de realizar sucessivas operações para tentar chegar à prisão do criminoso – o que quase conseguiu no ano passado, quando Ecko estava em uma festa e foi cercado pelos agentes de segurança, mas foi protegido pelos seguranças. Alguns morreram, mas o chefe da milícia conseguiu fugir.

Nesta quarta-feira (25), a polícia realizou uma grande operação para tentar minar o poder financeiro da “Liga da Justiça”: atacou vans ilegais que circulam na Zoa Oeste da cidade, apreendendo diversos veículos e alguns envolvidos. Além disso, mais de sete toneladas de mercadorias, como roupas, camisas de times de futebol e aparelhos eletrônicos que pertenceriam à milícia também foram confiscadas. Os produtos eram piratas.

Ecko tem cerca de R$ 20 bilhões bloqueados pela Justiça do Rio e, contra ele, existem outros dez mandados de prisão por crimes como associação criminosa, extorsão, homicídio, entre outros. O serviço de Disque Denúncia está oferecendo uma recompensa de R$ 10 mil para quem der pistas precisas sobre o paradeiro do miliciano.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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