Paralisação de policiais no RN completa mais de 20 dias sem nenhum acordo com o governo

Conclusão do pagamento do salário de novembro dos servidores do Rio Grande do Norte fica para esta segunda-feira (08).
Alegando “questão técnica”, o governo não conseguiu pagar o salário atrasado a todos os funcionários, como havia anunciado que faria.
No sábado, o governador do Estado, Robinson Faria decretou situação de calamidade na segurança pública.
A decisão publicada no Diário Oficial, foi motivada pela paralisação das atividades dos policiais militares e civis, que, segundo o texto, acarreta “insegurança e transtornos à população”.
Desde o dia 19 de dezembro, os militares não fazem o patrulhamento nas ruas e os policiais civis reduziram os efetivos nas delegacias.
O decreto tem vigência de 180 dias e permite aos gestores do Estado a celebração de contratos em regime emergencial, sem licitação.
Para o professor de administração da Fundação Getúlio Vargas e membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Rafael Alcadinpani, o Rio Grande do Norte é um exemplo, no Brasil, de falta de gestão de segurança pública.
Desde o dia 29 de dezembro, homens das Forças Armadas dão apoio ao Rio Grande do Norte na tentativa de manter a segurança no estado.
Somente nos 15 primeiros dias de greve, 106 pessoas foram assassinadas, 35% a mais do que no mesmo período do ano passado.
*Informações do repórter Vitor Brown
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