Parlamentares vindos da PM e Bombeiros se dizem excluídos de debate sobre reforma da Previdência

  • Por Jovem Pan
  • 16/02/2019 08h56
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Divulgação/Facebook oficial Parlamentares vindos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros têm dito que não foram incluídos nas discussões, indicando que podem ser um foco de resistência à proposta caso não sejam atendidos

Membros da chamada “bancada da bala” têm mostrado insatisfação com a forma que as articulações pela Reforma da Previdência têm sido conduzidas. Parlamentares vindos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros têm dito que não foram incluídos nas discussões, indicando que podem ser um foco de resistência à proposta caso não sejam atendidos.

O líder da Frente Parlamentar da Segurança Pública, deputado Capitão Augusto (PR), pediu ao ministro da Economia Paulo Guedes uma audiência para debater o tema, mas até agora não recebeu resposta. Ele disse que a prioridade é manter um regime diferente para os militares: “essa que é nossa intenção de demonstrar a falta de direitos que os policiais militares têm e que a gente possa compensar na reforma da Previdência”.

A proposta anunciada pelo governo, com idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres, com 12 anos de transição, já começa a ser discutida no Congresso. Como afirma o presidente do Senado Davi Alcolumbre: “está apresentada enfim se saiu uma decisão do Governo, que tomou sua decisão. Agora o Congresso vai tomar sua decisão”.

O economista da 4E Consultoria Bruno Lavieri vê a proposta como positiva visando o equilíbrio das contas públicas: “essa proposta atual traz pouca diluição em relação à proposta original”.

A reforma já encontra resistência em alguns setores. Em nota, a Força Sindical se disse contra os pontos já anunciados. Para a entidade, o novo sistema vai aumentar em cerca de dez anos o tempo de trabalho e penaliza quem começa a contribuir mais cedo ao INSS.

*Informações do repórter Levy Guimarães

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