Parlamento de Israel aprova a própria dissolução e convoca eleições
O parlamento de Israel aprovou e a própria dissolução e convocou novas eleições para setembro.
A decisão foi tomada depois que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu perdeu apoio e não conseguiu formar uma coalizão para governar o país.
As eleições israelenses foram realizadas no início de abril, nas quais os partido Likud, de Netanyahu, e aliados conseguiram a maior parte das cadeiras.
Netanyahu foi escolhido pelo presidente Reuven Rivlin e tinha até a Meia noite desta quarta-feira para formar uma coalizão.
Nas semanas seguintes à eleição, Bibi perdeu apoio e não formou a maioria no parlamento e, portanto, falhou ao apresentar uma formação governista liderada pelo Likud.
O agora ex-primeiro-ministro esteve a frente de Israel por 10 anos e caminhava para o Quarto mandato consecutivo.
A decisão desta quarta-feira de dissolver o parlamento e convocar novas eleições foi aprovada por Netanyahu.
De acordo com especialistas, a perda de apoio tem origem em disputas entre judeus ortodoxos e partidos de direita.
Este último queria aprovar uma lei que obrigava jovens judeus ortodoxos a participar do serviço militar obrigatório em Israel.
Com a briga, os deputados do partido de direita deixaram a coalizão a poucos dias do fim do prazo de Netanyahu.
Likud até tentou pressionar os dissidentes, mas as tentativas foram em vão e o partido decidiu apoiar as novas eleições.
Além disso, Benjamin Netanyahu enfrenta acusações de corrupção, às quais ele deve responder nos próximos meses.
*As informações são da repórter Nanny Cox
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