Parte de acervo egípcio do Museu Nacional é recuperada
A coleção é considerada uma das mais importantes e valiosas do Museu
Uma parte do acervo egípcio do Museu Nacional, que pegou fogo no ano passado, foi recuperada. O anúncio da recuperação das 27 peças da coleção aconteceu nesta terça-feira (07) no Rio de Janeiro.
A coleção é considerada uma das mais importantes e valiosas do Museu. Algumas sequer foram expostas. Entre os destaques um caixão egípcio que ficou 2.700 anos sem ser aberto.
Esta coleção era considerada uma das prediletas da Coroa Portuguesa e começou a ser feita pelos idos de 1826. Chegou a ter mais de 700 peças, mas apenas 27 foram recuperadas pelos funcionários do Museu Nacional.
O trabalho de reconstrução do acervo e garimpo nos escombros não têm prazo para terminar. Serão necessários investimentos de mais de R$ 10 milhões para se pensar no museu funcionando a partir de 2021.
Segundo o diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, todo o esforço será necessário, inclusive da sociedade, que também pode se sentir responsável pela reconstrução. “O Brasil já deixou acontecer o que aconteceu, então agora temos a obrigação de reconstituir”, disse.
A descoberta de parte do acervo egípcio emocionou funcionários do Museu Nacional.
*Informações do repórter Rodrigo Viga
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.