Paulo Guedes pode ir à comissão especial da reforma da Previdência já nesta semana

O plano de trabalho da comissão será definido nesta terça (07)

  • Por Jovem Pan
  • 07/05/2019 07h08
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Cleia Viana/Câmara dos Deputados Governistas vão buscar um acordo de procedimento para as audiências, no qual deputados contrários e favoráveis à reforma da Previdência se revezariam para fazer perguntas ao ministro

O ministro da Economia, Paulo Guedes, pode ir à Câmara já nesta semana para responder a perguntas na comissão especial que analisa a reforma da Previdência.

Segundo o líder do Governo na Casa, Major Vitor Hugo (PSL), a tendência é que algum representante do Governo participe da primeira audiência pública sobre o assunto, na quarta-feira (08). Se será Paulo Guedes ou outro técnico, vai ser definido nesta terça (07), quando será confirmado o plano de trabalho da comissão.

O objetivo do Governo é concluir os trabalhos no colegiado em junho, para levar a matéria ao plenário em julho, mas o deputado Major Vitor Hugo lembrou que isso vai depender de acordos entre os parlamentares.

O relator da reforma da Previdência, deputado Samuel Moreira (PSDB), ressaltou que vai ouvir todos os lados antes de elaborar o texto final. Apesar de reconhecer possíveis alterações, disse que é contra desidratar a matéria. Segundo o tucano, a reforma é um primeiro passo para o Brasil voltar a crescer.

Samuel Moreira também admitiu a pressão de diferentes partidos em torno de pontos sensíveis, como a aposentadoria rural e o Benefício de Prestação Continuada, mas preferiu não se posicionar.

Líderes governistas fazem os primeiros mapeamentos de votos na comissão especial. Para aprovar a reforma, são necessários 25 votos dentre os 49 membros titulares. Para o deputado Major Vitor Hugo, é possível formar uma maioria convincente considerando todos os partidos que votaram a favor da Nova Previdência na CCJ.

Governistas vão buscar um acordo de procedimento para as audiências, no qual deputados contrários e favoráveis à reforma da Previdência se revezariam para fazer perguntas ao ministro Paulo Guedes. O objetivo é evitar que Guedes sofra sucessivos ataques como na CCJ, quando a oposição dominou as falas.

*Informações do repórter Levy Guimarães

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